14.7.24

À Janela de T. S. Eliot





















Manhã à Janela


Há um barulho de louças do café da manhã Subindo das cozinhas que porões abrigam E pelas beiradas pisoteadas da rua Entendo as almas úmidas das criadas Brotando abatidas nos portões das áreas de serviço.

Ondas pardacentas de neblina lançam-me Faces retorcidas do final da rua E arrancam da saia enlameada que passa Um sorriso sem rumo que paira no ar E se dissipa ao longo dos telhados.



T. S. Eliot, do original "Morning at the Window", tradução Maira Parula.