7.10.14

Toada da lavadeira



Sim, comerei o teu cu
Todo o teu cu
Com a vara rútila do teu centauro
E ficarás de quatro nas campinas
Com teu cu incandescente
braços ao vento acovardados
gemendo nas labaredas secas
de um deus estrume de jabiru


O chifre do unicórnio te rasgará
e dilacerada a tua soberba 
com o silêncio dos trapistas
dos teus testículos de garanhão
da prosódia roncolha dos teus versos
nascerá rasgando tuas pregas vomitadas
uma buceta cor de sangue
uma buceta com U a ferro
que te assombrará por toda a terra
secará o teu rebanho de vaidosa ladainha
masturbando tuas nuvens prenhes e inúteis
num êxtase orgiástico de virgens éguas azuis