5.10.18

A écharpe


O seu dinheiro? 
Prefiro esmolar nas escadarias desembainhadas do catolicismo.
Acolegar-me com putas sonâmbulas da rue de la Reynie. 
Acidentar-me fatalmente.
E ao me encontrar.
Guarde a écharpe.
Limpe o meu rosto.
Um último brilho passará rápido por baixo de meus olhos fechados
levando embora seus próprios pensamentos com a luz do poste.
Porque me pesa de os ter feito.
Você jogará terra, flores, vagalumes.
Na largueza e soltura da vida  
A cabeça fica para que lado?