2.10.15

Diários de X





Leio os Diários de X
e minhas costas suam.
A água me causa repulsa.
Não procuro nada novo.
X me dá o que quero encontrar.
Encosto na cadeira de jacarandá.
Varanda fria entre palmeiras.
A vidraça que me separe das páginas
e do trote dos seus cavalos.

A chuva traz um vento 
com cheiro de sangue
e me chamam para almoçar.
Hora de uma camisa limpa
para marulhar bondades.