8.2.17

1 poema de Roberto Bolaño




Na sala de leitura do Inferno




Na sala de leitura do Inferno       No clube

de fãs de ficção científica


Nos pátios geados     Nos quartos para passar a noite


Nos caminhos cobertos de gelo    Quando já tudo parece mais claro


E cada instante é melhor e menos importante


Com um cigarro na boca e com medo    Às vezes os


olhos verdes    E 26 anos    Ao seu dispor






("En la sala de lecturas del Infierno", trad. Maira Parula)