6.10.12

Dentro, se puder quase em torno






Não quero pensar nisso.  E pensa. 

Três variantes ao mesmo tempo.


O lugar que o olho procura.


Uma fila de camelos 

entardece até o Merzouga.

Terra deitada na água.

Você acha que sim. Por tão pouco.

Não quer continuar.  E penso.


Parte dele é uma palavra.


Um respiradouro.


Um talho na pedra.


Você espreme os caracteres


entre duas linhas horizontais 


imaginárias e deixa escoar.

A música passando

pelos furos do cinto.

Abre um Abou Nawas

sobre o lençol de algodão.

O olho faz silêncio de quem 

pede um cigarro e some.