Isabel a Católica expoliou e assassinou judeus-muçulmanos-conversos.
Purgou-se e purificou-se no templo
da poietikê technê.
Hoje toma cappuccinos fit na
livraria Lagoa com bardos e bardas
livro-pensantes da Inquisição
retórica que consegue amealhar
em seu cerco midiático
eletrônico.
Isabel tem uma fogueira de
orantes sonetos ardendo
em seu coração maravedi
e uma hoste de seguidores e
groupies fantasmatizados
por seu Überitchy
instagramático.
Stalker da cruzada de cultura
sonoro-imagética que vale mil palavras,
acha os filósofos popstars de
bula burros mas politicamente úteis.
Não perde uma palestra.
Isabel vem
nas versões direita, esquerda, amazônica, Ken e facial neutra.