11.5.17

poietikê technê



Isabel a Católica expoliou e assassinou judeus-muçulmanos-conversos.
Purgou-se e purificou-se no templo da poietikê technê.
Hoje toma cappuccinos fit na livraria Lagoa com bardos e bardas
livro-pensantes da Inquisição retórica que consegue amealhar
em seu cerco midiático eletrônico. 
Isabel tem uma fogueira de orantes sonetos ardendo 
em seu coração maravedi 
e uma hoste de seguidores e groupies fantasmatizados
por seu Überitchy instagramático. 
Stalker da cruzada de cultura sonoro-imagética que vale mil palavras, 
acha os filósofos popstars de bula burros mas politicamente úteis.
Não perde uma palestra. 
Isabel vem nas versões direita, esquerda, amazônica, Ken e facial neutra.