Coisas e pessoas são objetos imóveis.
Estão ali paradas.
Você que as faz se mover.
A varanda aberta do décimo andar.
O parapeito baixo sem guarda.
Os prédios em volta.
Palavras mortas por dentro
até seu olho misturar céu e concreto.
Um puxa para cima.
Outro puxa para baixo.
A precaução do vidro que você deixou para trás.