26.4.13

Esse Dior que anda em mim




Coco-de-vassoura coco-catulé coco-babão coco-de-iri.
Olha bem pra mim.  
Vê se eu tenho cara de quem fica segurando coco.
Abre o de caixinha.
A noite me cai do corpo lentamente. 
Um dia vão publicar toda a tua Luva Completa. 
Espera só. Não acredita?  
Pela Gallimard, Flammarion. 
É, a minha Louvre Complete. 
Vejamos mais. Que tal a Pléiade...
Reclina a cabeça nas ondas.
Pois então, uma edição francesa não é a Oceania,
mas que influencia, influencia.
E o vento nos galhos diz
ton quiçá na imprensa, que coisa feliz.
Num país que tem a enciclopédia do abajur,
já imaginou? Ceci bom.
Se até a Meireles achou-se Moisés.
Mate-me agora as flores depois.
"Mate-me agora e pague depois", sentiu aqui?
Essa dor que anda em mim.
"Esse Dior que anda em mim."
Bem melhor, tão mais leve que é nada.
Que linda a arte no Belo Horizonte do provável.
Falar do sublime sem ser sublime,
muito menos bustrofédico.
Se o poema ficar uma merda,
você se penitencia no próximo,
tipo não há você sem mim
e eu não existo sem você.
Quando está nua, ninguém imagina
o que esconde sob a pele,
o cara era um suarabáctico e, acredite,
hoje o chamam de ignorante, usar um
"iguinorante" não tem nada de errado,  ora.
Ai que dever, cumprir um prazer.
Não entendi esse coco.
Tá azedo. Não quero.
Qual é o telefone do Fernando?